segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Caros amigos e visitantes,

Acabo de reiniciar meu blog, agora com o título "CIDADANIA", com o objetivo de publicar assuntos variados, desde simples temas, como "causos", bem como temas preocupantes como meio ambiente, política, etc.

Grato

Lázaro

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Recordando o Passado
Lázaro Santana Rosa

Fui buscar o passado:
Lá eu nasci.
Lá eu cresci.
De lá eu mudei,
Mas lá eu voltei.
Fui rever a fazenda.
A boiada passando.
O carro de boi cantando,
Surgindo lá na baixada.
Em destaque, a esteira de taquara.
Na frente uma faixada.
No cabeçalho,
Ia imponente o carreiro,
Zé Estevão o seu nome,
Dos carreteiros o primeiro.
Fui rever também o engenho.
O velho engenho de cana!
Do bagaço à garapa,
Do melado à rapadura.
Olha!...Tudo isso uma doçura,
Mas que tristeza!
Tudo era imaginação,
Do meu tempo de criança!
Ali só restava a saudade!
Na coberta,
O velho carro de boi encostado!
As rodas cambetas,
O eixo quebrado,
A esteira rasgada
Todo empoeirado!
O Engenho,
O velho engenho de cana,
Já não mais existia,
A não ser o esqueleto:
A tacha furada,
A moenda quebrada,
A coberta estragada.
E meu tio Joãozinho,
O dono do engenho?
Ali não mais estava.
Falecera...
Estava em outro mundo.
A tristeza bateu forte,
Que de logo tocou fundo.
Não mais rever o meu tio,
Não mais rever o engenho,
O velho engenho de cana.
Oh! Que sentimento profundo!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mãos Criminosas!
Lázaro Santana Rosa

Natureza!
Exuberante,
Mas frágil,
Indefesa.
Queimadas,
Devastação,
Homem sem alma,
Frieza.
Sol forte,
Dia cinzento,
O fogo avança,
Pobreza!
O fogo é feroz,
Destrói o torrão,
Chamas ardentes,
Provocam erosão.
Homem sem alma,
Destrói as florestas,
Cinzas que voam,
O céu encoberta.
Animais sem rumo,
Em procissão,
Fogem com medo,
Sem direção.
E os pássaros?
Procuram seus ninhos.
Não encontram!
Buscam novos caminhos.
É mês de agosto,
Queimadas prá todo lado,
Célere fogo,
Ameaçando o banhado.
Moto-serra trabalha,
Árvores que tombam.
Fogo que alastra
Cinzas que voam.
Mãos criminosas,
Poluem as nascentes,
Destroem as florestas,
De forma crescente.
Ceifando a fauna
Lá das montanhas,
Destruindo a flora
Em suas entranhas.
O fogo vem rápido,
Do Norte e do Sul,
Embaçando a beleza,
Do lindo céu azul.
Todos vamos pagar,
Tenho certeza!
Falta d’água e oxigênio
E muita pobreza!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

POBRE NATUREZA !
Lázaro Santana Rosa

Como é bom contemplar a natureza: o verde das matas, o cantar dos pássaros, os animais, a água cristalina a brotar em suas nascentes e tudo mais que nela se contém. Altas montanhas, pedras e planícies, tudo a dar um formato indescritível aos olhos do homem.
As águas ultrapassam obstáculos, formam rios e cachoeiras. Cortam terras, irrigam o solo, tocam moinhos e usinas, e o melhor, mata a nossa sede.
E o que esta natureza tão bela recebe em troca? Moto-serra, foice, machado e fogo. O homem faz questão de devastar tudo. Antes o verde cobria o solo e dava lugar ao habitat natural dos pássaros e animais silvestres, hoje o que se vê é o pobre chão coberto de erosão.
Além de fertilizantes, este mesmo homem, usa agrotóxicos fortíssimos. VENENO MESMO! Coitado do rio! Ele é que “paga o pato”. Vem a chuva e leva tudo para o seu leito. Não, não tem problema, já fez algum efeito, diz envaidecido. No outro dia, dezenas e centenas de peixes mortos, bóiam, conseqüência das mãos criminosas do homem. Animais silvestres também são vítimas dessa insensatez.
E as matas das montanhas, donde as águas jorravam bíblicas da terra prometida, puras mesmas de suas nascentes? Ah! Quanta insensibilidade! Dá pena. A ganância do homem a destrói também e hoje vão sujas saindo das entranhas, descendo montanhas, sem vida, em lenta procissão, em que direção? Infelizmente não sei. Será para a morte? As ferramentas trabalham sem parar, para destruí-las.
O fogo é colocado sem a mínima piedade, e assim vai a natureza, traçando o seu caminho. Ela é brava, relutante e resistente, e aos poucos voltam a enfeitar as paisagens com o seu verde, mas só por algum tempo. Chega a seca e novamente as mãos inescrupulosas não sabem apreciar o seu belo e não querem nem saber, tacam fogo e transformam a paisagem em cinzas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Apresentação

Caros amigos e visitantes,

Embora o tempo um tanto o quanto escasso, estou reiniciando meu blog, agora com o título "CIDADANIA", com o objetivo de compartilhar com você algo que julgo interessante, desde postagem de causos, reflexão sobre meio ambiente, política, etc.